29/08/10

Autoridade - 2 - Uso de "pais"

QUAL O PIOR CRIME: O DA ACÇÃO (MÁ,  MAS PRESSIONADA) , 
OU O DA OMISSÃO, POR LIVRE VONTADE  E SEM CONSTRANGIMENTOS ?
RESPOSTA : NESTE CASO, O DA OMISSÃO POR LIVRE VONTADE .

A primeira ilação que se pode retirar, de alguns comentários, é muita gente ainda falar/escrever  “pais”, como se as crianças tivessem pai e mãe. Mesmo na generalidade.
É precisamente o oposto. Cerca de metade das crianças e jovens de portugal, pouco ou nada vê o Pai.
Cremos que quando escrevem “pais” , não é engano.
Uma série de pessoas, anda distraída, e não lê com atenção jornais, nem repara nas familias reais de amigos, vizinhos, e familiares , e assim  não têm a noção - que em metade das crianças e jovens de portugal, isso acontece.
Outras pessoas, entram em "negação" (denial) e simplesmente não querem aceitar tal facto. Não verem ou raramente verem o pai.  Portanto não tem Pai.. - em termos práticos e efectivos, não têm Pai, porque não está lá
Mas o mais grave, são aquela pessoas que não querem aceitar que tal facto é importante. Não querem aceitar que não ver o pai é grave. Não querem aceitar que não ver o pai, acarreta consequências e estas são negativas. Estes pessoas que não aceitam a importancia da falta do pai, são as piores. Recusar que uma criança, um jovem, precisa de um pai, é tão criminoso, como retirar ao Pai seus filhos

Aqueles e aquelas, que se recusam a ver isto, seja por cobardia dos factos, seja por acharem que não é importante, seja por esquecimento, são tão responsáveis, ou mais – nada os têm a os pressionar, sequer – do que quem faça isso. O acto imoral, é pior, realmente.
Pois têm na sua escrita, nos seus blogues, a possibilidade de fazerem justiça, e negam-na.
Como podem depois exigir que justiça seja feita ? Se até a escrever, se recusam a dizer que metade das crianças no Portugal, raramente ou nunca vêem o pai.
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