14/08/10

O "chamar nomes"

O "CHAMAR NOMES" - 
UTILIZAÇÃO DO CALÃO, DIMINUITIVOS COMO "CARIDADEZINHA" , ETC

Somos um povo de poetas. Isso nada tem de mau, pelo contrário.
Já fomos um povo, de grande sabedoria popular, a crer por alguns dos nossos ditados e expressões populares. Todas de grande sabedoria, e também, várias de sentido prático.
Com o tempo, algumas perderam o sentido prático, ou não se entende bem o conceito. Em frente, que não é esse o tema aqui.
Mas, a pensar, logicamente, actualmente, somos pobrezinhos.
Um dos exemplos, é pensar que certas formas de falar, de se expressar, são formas lógicas de pensar (credo, longe disso), e são argumentos.

Desde o chamar nomes, que está longe de ser argumento, pelo contrário. Chamar nomes a alguém, desde calão a pseudo-intelectualites, não é argumentar. Ou é ordinarice, ou é rotular.
Por exemplo, chamar "comunista", ou "fascista", como se fosse mau, não é argumento. É recusar-se a pensar. Grande parte das pessoas nem sabe o que é o comunismo, mas não gosta. Ou não sabe o que é o Fascismo, mas não gosta. E achar que chamar "comunista", ou "fascista" a algo ou alguém, é vencer um argumento, é vencer um debate.
Evidente, que é apenas recusar a pensar. Recusar a debater. É recusar a maioria das vezes, saber sequer do que se está a falar, e daí, "rotular" logo.

É muito comum, o "name-calling", mesmo em meios académicos, por exemplo. Aqui, disfarçados, de intelectualisses, como "avançado", ou "conservador", ou "comunista", ou "liberal", ou "fascista". Recusa-se pura e simplesmente debater.

Se se recusa debater, evidente que quando se tenta, os debates são fracos, pois não há experiência. Não há treino, hábito.

Outra forma , de tentar argumentar, debater, mas que entra no "chamar nomes"; é o utilizar diminutivos, para tentar provar que se tem razão, e que a outra parte não. Tenta-se assim, diminuir usando este estratagema, o ponto de vista da outra pessoa / parte , usando "diminuitivos".


"Bocas" como "caridadezinha" , quando falta argumentos, então, nem se responde. Daniel não os utilizou, mas logo apareceram pessoas a utilizar essa expressão/ diminuitivos, como se usando um diminuitivo qualquer fosse argumento, fosse razão para algo. Também se podia responder "Estado Socializinho", que era o tipo de resposta que essas pessoas mereciam. Daí, não merecer mais comentários, pois se dizem defender o estado social, e atacam a caridade, utilizando o diminuitivo de "caridadezinha" , então os adversários do estado social podiam também utilizar a expressão "estado socialzinho ". Terrenos pantanosos, portanto, utilizar diminuitivo como pseudo-argumentação.

Sem comentários:

Enviar um comentário